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Região de Mariana (MG) atingida pelo rompimento da barragem do Fundão da mineradora Samarco. Foto: Léo Rodrigues/Agência Brasil
Seis meses antes do rompimento de sua barragem em Mariana (MG) com milhões de litros de resíduos de mineração, que em novembro de 2015 matou 19 pessoas no pior desastre ambiental do Brasil, a empresa Samarco já tinha uma análise precisa sobre o risco de acontecer essa catástrofe, informou o jornal britânico The Guardian.
Obtidos pelo Ministério Público Federal, documentos da mineradora indicam que sua direção foi advertida sobre os riscos de “sérios impactos” no solo, nos recursos hídricos e na biodiversidade ao longo de 20 anos, inclusive de mortes de pessoas, segundo a reportagem, publicada ontem (quinta-feira, 1º).
Em vez de tomar medidas para impedir o desastre, a empresa optou por reduzir custos e aumentar a produção, segundo procuradores federais ouvidos pelo Guardian. “Eles priorizaram os lucros e deixaram a segurança em segundo lugar”, disse o procurador federal José Adércio Sampaio, coordenador de um grupo de trabalho encarregado do caso no MPF.
A Samarco e suas proprietárias, a multinacional brasileira Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, rejeitaram a acusação, afirma o jornal britânico.
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[Notícia
extraída do seguinte endereço: http://www.diretodaciencia.com/2018/03/02/boletim-de-noticias-samarco-sabia-de-risco-ambiental-em-mariana-diz-jornal-britanico/]
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